31 de dez. de 2011

Ano Novo!

O clima de um novo ano paira pelo ar, fogos bradam pelo céu a chegada de novos tempos, independente de ser uma ilusão ou não!
Todos, falsamente, cumprimentam e desejam tudo de melhor para os companheiros da noite, sem se importar se é realmente isso que as pessoas desejam ouvir. Nunca param para pensar quais os motivos do indivíduo estar ali, ou até mesmo o que está passando na cabeça dele naquele momento. Seria glória? Felicidade? Desgosto? Raiva? Tristeza? Ou a mera indiferença?
Preocupados com suas simpatias para dias de riqueza ou simplesmente paz, esquecem da origem espiritual e dos seus ideais e se rendem às uvas, lentilhas, ondas, folhas de todas as espécies e roupas de cores representativas...
Muitas vezes o real objetivo da comemoração é esquecida: O AMOR E O ALTRUÍSMO. São poucas as pessoas que cedem dinheiro e tempo para crianças e pessoas carentes! O maior presente num dia de ANO NOVO deveria ser ver a alegria de uma criança ao ser lembrada e amada, o sorriso de uma senhora ao ter um acompanhante para ver os fogos, ter a consciência de que está e esteve ajudando pessoas que realmente precisam como os Africanos....
Pode parecer hipocrisia da minha parte estar falando isso nesse momento, sendo que não estou num asilo ou orfanato. Mas pelo menos tenho em mente o que realmente oferecer no Ano de 2012!
Feliz Ano Novo!

30 de dez. de 2011

Amor

Estive aqui, sempre à sua espera, por duas vezes acabei com o coração partido! E sei que se houvesse uma terceira oportunidade, faria tudo novamente, simplesmente porque eu te amo!
Nenhum momento se compara aos que passei conversando com você! Mesmo, você mantendo sempre aquele enigma no ar, sempre deixava a dúvida de que se existiria ou não um amor correspondido! Tudo isso mantinha o sentimento aceso dentro da minha alma, porque tudo que pertencia à nossa cumplicidade era intrínseco ao meu espírito...
Minha rotina girava em torno de suas ações, mudava cada horário para que o nosso momento juntos fosse preservado pela eternidade das suas palavras. Entendo que para você, provavelmente, eu já seja passado, mas gostaria de que lembrasse que você sempre será meu passado, presente e futuro! Independente do quão clichê essa frase seja, ela sempre será a maior verdade da minha vida!
As promessas e os desejos, com a turbulência dos acontecimentos, foram, cada vez mais, deixados para trás... As suas novas amizades, os seus novos amores, os seus novos relacionamentos, tudo, também fará parte de mim e mais uma vez remeterá à ideia de que somos unidos através da vitalidade e da essência que nos torna seres humanos!

4 de dez. de 2011

Atletiba

A questão do fanatismo, quando analisado no patamar de psicopatologia, reflete danos tanto físicos quanto morais. A crença cega e exagerada no âmbito religioso; político; social; esportivo, aliada a incomplacência, resulta na intolerância à oposição dos ideais idolatrados. Dessa forma, a busca por maneiras que tornem invisíveis as vulnerabilidades do indivíduo, torna-o paranoico e restringe a capacidade de ponderar. Nesse contexto, a situação de Curitiba, em disponibilizar cerca de 1500 homens, entre policiais civis e militares, para controlar possíveis desentendimentos num clássico de futebol, demonstra a ocorrência de um fanatismo radical em relação ao esporte. Em suma, a violência gerada pela ignorância ganha visibilidade numa sociedade alienada por ideais sem convicções...

22 de set. de 2011

A Caça


Caminhando sozinho pela árdua estrada do ódio e da perdição em busca do sempre mesmo amor perdido. Lágrimas ardem em mim com a paixão que deveria ter morrido junto da infeliz. Condenado a viver nessas encruzilhadas a procura de um step que acalme as chamas, ou que a apaguem de uma vez. Por todos os castelos, pelos mares, através das nuvens, nas entrelinhas, é sempre você que eu procuro.
O que eu mais desejo é que esse pavio queime até o final, mas essa parafina é impermeável a nossa cumplicidade, eternamente vagarei em busca de você, das suas unhas vermelhas, do seu cabelo negro, do seu estilo renascentista. Monaliza.
Você disse que não me queria, que o amava e que me veria por baixo. Antes ninguém a ter, e guardar aquela lembrança dos seus últimos minutos no meu braço. Com todas as possibilidades, escolhi a de ser eternamente aquele que te segue, procurando-lhe pelos entrecantos para pedir-lhe perdão. Está ficando tarde e não estou achando meu caminho pra casa, muito menos o do seu coração.
Nossos negócios mal resolvidos são um grande lixo, nossa intimidade é uma tragédia grega, o palco é o seu sono eterno e o enredo é nossa destruição. Rosas, doces, anéis caem do palco na nova perspectiva de uma vida marcada pelo grotesco e pelo pitoresco.

30 de jul. de 2011

Quite Simple


Amanda caminhava pela areia da praia absorta com os paredões rochosos que circundavam o arquipélago. Toda aquela paisagem trazia a tona inúmeros sentimentos e lembranças, a nostalgia naquele lugar era extremamente forte! A angústia a consumia, aquela mistura de coisas boas e ruins a deixava em dúvida sobre suas emoções e o seu caráter.
Enquanto andava, percebeu que ria, mas aquele riso não tinha ares de engraçado ou felicidade, parecia algo meio gélido, incumbido, apenas, de afastar aquelas idéias para longe. Ela que sempre fora uma garota que nunca ligara para os métodos que utilizava para alcançar o prazer, deparava-se agora com essas maluquices de gente que tem medo de viver? Estava exatamente naquele lugar paradisíaco graças ao seu talento golpista e sua ótima laia.
Talvez o fato de nunca ter alguém que a acompanhasse porque a conhecia e gostava dela, fosse o motivo daquela reviravolta na sua cabeça, nunca ligara para essas paranoias do coração, a solidão sempre fora sua maior companheira, irônico não? É tão engraçado quando aprendemos a escutar o que sentimos, ela que sempre tivera tanto dinheiro e sempre se achou no céu das realizações, acabou por não perceber que nunca fora escoltada pela magia do amor, e tudo aquilo que se passava naquele lugar maravilhoso não acrescentava nada a sua grotesca vida.
A noite começava a cair, mas estava muito distante do que sentia, aquela dor da descoberta de que sua vida não passava de algo falso e inescrupuloso! Renegara sua mãe no leito de morte, usara inúmeras pessoas para alcançar a fama, roubou de tantas outras e se desfez da sua alma em troca da trivialidade.
Fitou uma estrela naquele céu maravilhoso, lembrava o rosto da sua mãe, aquela mulher santa que lutara até o ultimo suspiro por ela, e foi com aquele suspiro, e com um sorriso provocado pela lembrança que deitou com a cabeça na areia branca e dormiu, sonhou com o reencontro das duas e por lá ficou...

27 de mai. de 2011

Uma história sobre o medo!


Abgail era proprietária de uma humilde residência no Rio. Todos os dias, ela contemplava, de sua varanda, o sério casarão marrom de sua vizinha (sua irmã), que por alguma topada com o Destino, veio a falecer.
No testamento, certificou-se que a mansão passaria a pertencer à Abgail. Para que serviria uma casa de 27 cômodos, para uma pessoa que mal conseguia dormir ou viver devido a claustrofobia e a Síndrome do Pânico? Apesar de a habitação ser cheia de sombras, teias de aranha e ter um ar de mistério, a velha senhora, por questões sentimentais, resolveu mudar-se com seu gordo gato Ronram para a casa.
A vida daquela pobre mulher virou um inferno, surtos de medo a perseguia todos os momentos, passava os dias trancada num quarto apenas aguardando o momento em que seu companheiro de toda vida, o Medo, a levasse. Como todo gato, Ronram estava preocupado com a sanidade de sua dona e decidiu, portanto, tomar uma atitude: “Vou conquistar o Medo”. E quando teve uma oportunidade, perguntou ao medo:
_Medo, o que posso fazer para te conquistar? Como vou lutar contra ti?
O Medo respirou profundamente e disse:
_ As minhas duas armas para te destruir são: Apoderar-me de ti e falar muito alto!
_Então o que eu faço para te dominar?
O medo cautelosamente cedeu:
_A única forma que tens para me derrotar é não fazeres o que te digo.
Com essa grande descoberta, Ronram conseguiu ensinar Abgail a enfrentar seus medos, e assim viveram suas vidas normalmente, porém imunes a um dos piores males, o Medo.

Desculpas

Gente eu queria pedir desculpas pela minha ausência aki, o problema é o seguinte: Estou em ano de vestibular, e infelizmente não tenho tempo mais para escrever aki no blog! Gostaria de pedir desculpas, também, para os concorrentes da competição: Terei que cancelar as categorias que nao tem os 5 candidatos, divulgarei logo o resultado d única chave que tivemos a votação! E admito q a competição nao atingiu o objetivo esperado, mas por ter sido uma experiência, eu axo q vlw a pna!
Então aguardem a postagem do meu novo texto: Uma história sobre o Medo!

Obrigado à todos meus leitores, e peço portanto, desculpas pelos insucessos...