4 de dez. de 2011

Atletiba

A questão do fanatismo, quando analisado no patamar de psicopatologia, reflete danos tanto físicos quanto morais. A crença cega e exagerada no âmbito religioso; político; social; esportivo, aliada a incomplacência, resulta na intolerância à oposição dos ideais idolatrados. Dessa forma, a busca por maneiras que tornem invisíveis as vulnerabilidades do indivíduo, torna-o paranoico e restringe a capacidade de ponderar. Nesse contexto, a situação de Curitiba, em disponibilizar cerca de 1500 homens, entre policiais civis e militares, para controlar possíveis desentendimentos num clássico de futebol, demonstra a ocorrência de um fanatismo radical em relação ao esporte. Em suma, a violência gerada pela ignorância ganha visibilidade numa sociedade alienada por ideais sem convicções...