A questão do fanatismo, quando analisado no patamar de psicopatologia, reflete danos tanto físicos quanto morais. A crença cega e exagerada no âmbito religioso; político; social; esportivo, aliada a incomplacência, resulta na intolerância à oposição dos ideais idolatrados. Dessa forma, a busca por maneiras que tornem invisíveis as vulnerabilidades do indivíduo, torna-o paranoico e restringe a capacidade de ponderar. Nesse contexto, a situação de Curitiba, em disponibilizar cerca de 1500 homens, entre policiais civis e militares, para controlar possíveis desentendimentos num clássico de futebol, demonstra a ocorrência de um fanatismo radical em relação ao esporte. Em suma, a violência gerada pela ignorância ganha visibilidade numa sociedade alienada por ideais sem convicções...
2 comentários:
Concordo.. não faz sentido nenhum haver uma briga entre jogadores ou torcedores, pois o esporte serve justamente para a disputa pacífica entre dois times, e não o contrário. Quando as pessoas levam pro lado pessoal, elas partem pra ignorância, e nunca acaba bem...
Ps. Adorei teu blog Lucas!
Obg Leh!!!
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