10 de ago. de 2012

That's what love is about....

Amor, amor, amor... Gostaria tanto que fosse uma ação que garantisse reciprocidade . Mas além de precisar e querer, amor é também se iludir. Passar horas em prol de outra vida é lindo e seria perfeito se essa outra vida as dedicasse nas mesma intensidade pela primeira. Mas a natureza humana de mentir, omitir, esconder e trair é inegável, está ma essencia... A tênue linha entre amar e odiar torna o equilíbrio do amor mais abstrato e mais dependente do que deveria ser possível, pois amar deveria ser algo bom e saudável. Mas o lado compartilhador ganha-se apenas com experiências frustradas de tentativas incompreendidas. O ímpeto de dizer "eu te amo" é um dos falsos agentes que iludem o ser que pensa que ama, ou quem sabe, até o faz, mas do que adianta? Esse ímpeto teria de existir em ambos os lados, o que o tornaria verdadeiro. Mas parece que ele surge do outro lado só quando a ausência da primeira pessoa esclarece e clareia sua mente...